REFLETINDO O ENSINO DA LÍNGUA

Refletindo o ensino da língua



O Brasil vive hoje uma diversidade econômica refletida em toda sociedade, diversidade esta, que vem afastando as pessoas de diferentes classes sociais e obrigando-as a se agruparem em pequenos grupos que se distinguem pela linguagem usada: uns falam gírias, outros, por influência da TV, falam o que acham que está na moda, etc.
Diante de tantas diversidades, está o ensino, a escola. Ela vem sofrendo muitas mudanças a cada dia. No Brasil está havendo uma melhora significativa nas condições físicas das escolas públicas, porém velhos problemas (fantasmas) parecem que nunca acabarão, tais como: professores desinteressados e incapazes, os quais, infelizmente, ainda são uma grande parte da categoria. Aliado a isso, um ensino arcaico, antigo, que não leva em conta interesses da comunidade onde o aluno está inserido, falta de estímulo dos professores em buscar se atualizar novos conhecimentos, etc. Somando-se a tudo isso, a escola está muito carente de professores humanizados, pois, para lidar com seres humanos é preciso antes de tudo, entender seus problemas, suas aspirações e principalmente suas diferenças, visto que o ser humano é muito complexo.
Outro fator importante que vem influenciando na formação da língua é o fator econômico. De acordo com Geraldi, tal fator exerce influência na formação da língua de cada indivíduo, haja vista que escolas de bom nível de ensino encontram-se localizadas em áreas de economia elevada, enquanto aos menos favorecidos só lhes restam um modelo de ensino arcaico, onde o professor é o único falante e nunca ouve o aluno e, conseqüentemente, alunos que nunca falam, criticam ou dão suas opiniões.
Para que esta escola possa ser de verdade é necessário que haja condições especiais que facilitem e intensifiquem a aproximação do alunado com o livro, que ela ofereça atividades constantes e atraentes capazes de despertar este interesse.
A escola precisa deixar de ter uma estrutura estática e passar a transmitir conhecimento de forma dinâmica e discursiva, onde o aluno possa interagir. Também precisa deixar de lado a antiga visão de que o professor é o dono do saber e passar a vê-lo como mediador, isto é, um facilitador de aprendizagem entre o aluno e o conhecimento.
Uma escola mais próxima da realidade do aluno a tornará muito mais atraente e interessante.


OBSERVAÇAO DE AULA NA EJA.

O que eu vi e o que eu faria!

O trabalho observado em sala de aula, nas turmas da EJA, foi considerado relativamente bom. A Professora trabalhou com gramática normativa (regência e concordância) e com realização de exercícios.

Observei que os alunos estavam desestimulados e confusos, muitos saíam da sala e não retornavam. A aula precisaria de mais estímulos e criatividade, pois o alunado da EJA é especial, uma vez que é formada, em sua maioria por adultos que estavam fora da escola há muitos anos.

Para melhorar a aula e aumentar o interesse dos alunos, acho que seria preciso um ensino com a utilização de mais recursos de apoio, tais como: uso da TV e vídeo, com filmes e documentários, utilização de som para análise de letras de música; leitura de poesias, como por exemplo: literatura de cordel, etc. Penso que ensinar gramática com o uso destes recursos é muito mais prazeroso e mais fácil de ser absorvido pelos alunos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário